O
Assassinato do empresário Valmir que chocou a cidade de São Mateus no dia 27 do
mês passado, nos últimos dias toma um rumo de investigação que vem causando
muitas dúvidas e desponta para o descrédito no que se refere às versões
apresentadas pela polícia.
Se não
vejamos. Primeiro, numa espécie de ‘mega operação’, a Polícia apresentou a
população dois presos supostamente vindos, um da Bahia e outro de Minas Gerais
ambos estão presos, como sendo os mentores do latrocínio que é o roubo seguido
de morte, um destes foi preso após ser baleado em uma tentativa de fuga. Nesta
‘versão’, outros 03 componentes da imaginada quadrilha, entre estes uma mulher,
estavam foragidos, dias depois, a mulher de nome Klícia, moradora do Bairro
Piqui, foi localizada e presa na vizinha cidade de Alto Alegre do Maranhão.
Após depoimento de Klícya à polícia, tudo parecia estar esclarecido e ela teria
dito não ter sido assalto, mas sim execução, alegando ainda que o alvo da
“operação” da suposta quadrilha naquele dia seria um outro empresário. Eis a confusão, como acreditar na
versão de Klícya de ter sido execução ao invés de latrocínio se o alvo era o
assalto a outro comerciante, segundo relatou a jovem?
Penso ser muito difícil imaginar um
criminoso que sai determinado a assaltar fulano e no meio do caminho lembra que havia de executar ciclano, ou seja, versões desencontradas e sem nexo.
Agora, a Polícia (dizem que a de São Luís), aponta que os autores do crime são
as pessoas de nome Ná e seu filho Anderson, moradores desta cidade, a prisão
preventiva já foi decretada para pai e filho, a prisão do filho foi consumada,
o mesmo está recolhido na delegacia da cidade.
Diante de
tais fatos que geram muitas dúvidas, uma pergunta se faz necessário, ou muitas
perguntas se fazem necessário: afinal, qual a versão verdadeira? Quem realmente
matou Valmir? O motivo: foi latrocínio ou foi execução? Quem matou Valmir, o
grupo de Klícya ou o grupo do Ná? Ou tudo é a mesma coisa? Estas respostas sem
sombra de dúvida estão incomodando toda sociedade que aguarda ansiosa por uma
versão convincente que tenha começo, meio e fim. Estamos nós: família do
Valmir, imprensa e toda a população aguardando para bem informar com uma versão
convincente e única.