Deputado Federal Carlos Brandão em discurso aos agricultores.
O deputado federal Carlos
Brandão (PSDB-MA) participou na sexta-feira (5) do seminário promovido pela Prefeitura da cidade de São Mateus para
discutir a retomada do Projeto Salangô. A iniciativa busca recolocar nos
trilhos o programa, interrompido nos últimos anos, mas considerado uma das salvações
para centenas de pequenos agricultores maranhenses e a promessa para o
desenvolvimento econômico da região.
O projeto já teve como
investimento cerca de 62 milhões de dólares, o equivalente a R$ 244 milhões, e
inclui entre as iniciativas a construção de 24 km de canais de irrigação, o que
poderá beneficiar diretamente cerca 10 mil hectares na extensão do rio Mearim.
Além disso, a localização privilegiada para as obras, a 180 km do Porto de
Itaqui, garante a transformação do local em um grande polo de desenvolvimento,
conforme o relatório técnico da proposta.
Para Brandão, que é autor da
Lei n º 12.196/2010, que incluiu as bacias do rio Mearim e Itapecurú no ciclo
de desenvolvimento da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e
Parnaíba (Codevasf), “a iniciativa de retomar o projeto Salangô pode ser
encarada como uma resposta à inclusão dos 114 municípios na área de atuação da
Codevas”.
Brandão tem sido apontado
como um dos responsáveis pelo crescimento econômico que vem se espalhando pelos
municípios maranhenses em decorrência da Codevasf. “O projeto Salangô é um
verdadeiro gigante adormecido. Fico muito grato por ser considerado um
colaborador na retomada desta importante iniciativa. Tenho caminhado com a
Codevasf neste desafio”, afirmou. “Valeu a pena lutar para ampliar a atuação da
Codevasf no Maranhão e perceber que esse processo tem colaborado para a
retomada do Salangô”, completa Brandão.
A discussão sobre a retomada
do Projeto Salangô contou também com a colaboração do prefeito de São Mateus,
Hamilton Nogueira Aragão, o Miltinho.
O Projeto Salangô foi
iniciado em 1992 para assentar 845 famílias de agricultores em São Mateus. De
lá para cá foi perdendo a força por determinações do poder Judiciário por
suspeitas de superfaturamento. Mas a previsão agora é que o projeto possa ser
retomado em sua plenitude.