
Já na sua primeira entrevista após assumir o cargo, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou ontem que ainda não existem indícios suficientes contra o presidente do Senado, José Sarney (o homem INCOMUMP), para que a última instância do Ministério Público ou o Supremo Tribunal Federal entrem nas investigações. “Até o momento, nada existe que firme a atribuição do procurador-geral da República ou do Supremo. A investigação está sendo conduzida normalmente pela Procuradoria.”
Questionado especificamente se ele já encontrou algum indício de crime cometido por Sarney, respondeu: “Nada que tenha sido verificado pela PR-DF [Procuradoria da República no Distrito Federal], que, quando constatar o envolvimento de qualquer autoridade sujeita a jurisdição do Supremo, encaminhará o assunto ao procurador-geral, e isso não foi feito até agora”. O Ministério Público Federal no DF abriu duas frentes de investigação sobre as irregularidades ocorridas no Senado. Uma, sobre a edição de atos secretos e outra, sobre a existência de três contas bancárias paralelas criadas pela instituição.
Será que podemos pôr credibilidade na Procuradoria Geral da rpública após ler trechos do discurso do procurador?